A pandemia mudou a rotina de todos, inclusive dos atletas que precisaram se superar para chegar às olimpíadas. Para nós, simples espectadores, assistir aos jogos têm sido uma pausa em meio ao caos da retomada pós-covid. Para vibrarmos ainda mais, vamos hoje falar sobre os medalhistas olímpicos e conhecermos a história dos nossos heróis brasileiros em Tóquio! Vem com a gente?
Heróis brasileiros em Tóquio
Quem teve a oportunidade de assistir as aberturas dos jogos olímpicos, pôde perceber a empatia do Japão pelos atletas que precisaram treinar, muitas vezes sozinhos, para chegar às olimpíadas.
Foi preciso superação física, mas também psicológica, para driblar a solidão e as perdas do momento e, se manter focado.
E é graças a esta força, que nós aqui do outro lado do mundo, podemos vibrar com os pódios, alguns inéditos, e nos alegrar.
Vale lembrar que, além das alegrias, estes atletas têm muito a nos ensinar. Por isso vale a pena entendermos quem são estes heróis brasileiros que se superaram, e voltam para casa trazendo uma medalha no pescoço e muito orgulho na bagagem. Vamos ver?
Tênis
A dupla formada a menos de uma semana antes do início do evento, foi a responsável por trazer ao Brasil uma medalha inédita. Falo das amigas Laura Pigossi, 26 anos, que disputava um torneio no Cazaquistão, e Luisa Stefani, 23, na Flórida. Ambas nascidas em São Paulo, mas a milhares de quilômetros uma da outra, as meninas se juntaram para brilhar.
Ambas afirmaram terem recebido com surpresa a notícia que haviam entrado nas Olimpíadas de Tóquio e, provando serem mesmo as nossas melhores tenistas, venceram a Rússia de virada e trouxeram a medalha de bronze, dita a mais improvável de todas, para o Brasil!
Ginástica Artística
Mais uma, quer dizer, duas medalhas inéditas para o Brasil! Foi isto que nos proporcionou a ginasta Rebeca Andrade, 22 anos, que veio da periferia de Guarulhos, em São Paulo, para deixar sua marca em Tóquio.
Menina, mulher, negra, percebeu desde pequena as dificuldades em ganhar espaço no esporte e, foi graças a um projeto social, que Rebeca venceu as adversidades econômicas e sociais e pode trazer mais esperança para os brasileiros.
Ao vê-la brilhando ao som de “Baile na Favela” de MC João, ninguém imagina que Rebeca também precisou se superar fisicamente, passando por três cirurgias no joelho. Uma verdadeira inspiração para as novas atletas e meninas que sonham com o esporte.
Surfe
O outro ouro do Brasil veio através das ondas com o surfista Ítalo Ferreira de 27 anos. Nascido no Rio Grande do Norte, o menino que começou sua carreira aos 12, surfando com pranchas emprestadas dos primos, pedindo dinheiro aos familiares para pagar as inscrições e, dormindo em capas de prancha e nas varandas das casas, foi o primeiro nordestino a ser campeão mundial de surfe.
A olimpíada era sua obsessão desde 2016, quando o surfe foi anunciado como esporte olímpico. E foi na praia de Tsurigasaki, após uma disputa contra o japonês Kanoa Igarashi, que ele realizou o seu sonho!
Skate
A estreia do skate como modalidade olímpica, vai ficar marcada com 2 brasileiros no pódio: Rayssa Leal e Kelvin Hoefler.
Ela, uma maranhense de apenas 13 anos, também conhecida como “fadinha do skate”, conquistou medalha de prata na modalidade skate street, e se tornou a medalhista olímpica, mais jovem do Brasil. Uma verdadeira inspiração para milhares de jovens espalhados pelo país.
Já o veterano Kelvin Hoefler, 27, abriu as competições com chave de ouro, ou melhor, prata, e foi o primeiro atleta brasileiro a conquistar medalha nesta olimpíada.
Kelvin é paulista do litoral e anda de skate desde os 8. Começou a competir aos 9 e é admirado por sua disciplina adquirida graças à educação rígida do pai, que é militar e sempre o apoiou.
Natação
Fernando Scheffer, gaúcho de 23 anos, natural da cidade de Canoas, conquistou o bronze nos 200 metros livres em sua primeira participação em Jogos Olímpicos.
O atleta começou a nadar aos sete anos e naquela época seu principal adversário era o irmão mais velho.
Apesar da dificuldade dos treinos durante a pandemia, o gaúcho conseguiu se superar e levou a bandeira do Brasil ao pódio.
A outra conquista veio de Bruno Fratus, que ficou em sexto em 2016 nas olimpíadas do Rio. Em Tóquio, ele fatura o bronze após completar a prova mais rápida dos Jogos Olímpicos, seu sonho desde os 11 anos de idade.
Para quem não se lembra, ao perder as olimpíadas do Rio, Bruno precisou lidar com o sentimento de fracasso e o estereótipo de bad boy, além de enfrentar a depressão. Agora, 5 anos depois, ele volta trazendo no peito o prêmio por ter enfrentado seus medos e não ter desistido.
Judô
Mayra Aguiar, 29 anos, fez história por ser a primeira mulher a subir no pódio em três Olimpíadas seguidas e conquistar o bronze em todas elas.
Mas afirma que esta conquista tem um gosto especial, pois segundo a judoca, foram 9 meses sem pisar no tatame devido a uma cirurgia no joelho. Precisou lidar com a angústia e a vontade de se recuperar a tempo dos Jogos de Tóquio e conseguiu.
Mantendo a tradição do pódio no Judô, o gaúcho Daniel Cargnin, 23 anos, faz sua parte e traz para o Brasil a medalha de bronze, a 23ª da modalidade na história dos Jogos Olímpicos.
Como a colega, Cargnin também teve sua preparação para as Olimpíadas atrapalhada por lesões e pela covid, que contraiu pouco antes da disputa. Hoje, com a medalha no peito, ele se felicita por não ter se entregado e se mantido confiante.
Heróis brasileiros no atletismo
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Salto com Vara
Demitido de seu clube 8 meses antes de terminar seu contrato, às vésperas dos Jogos Olímpicos, Thiago Braz, 27 anos, marcou sua presença em Tóquio ao saltar 5.87 metros, e conquistar a medalha de bronze. Sua segunda medalha consecutiva.
Abandonado pela mãe e criado pelos avós, Thiago começou sua carreira no atletismo aos 14 anos no Clube dos Bancários de Marília, (SP), sua cidade natal e com apenas 16 anos, (2010), participou dos primeiros Jogos Olímpicos da Juventude, em Cingapura, onde conquistou sua primeira medalha prata.
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400 m com barreiras
Aos 21 anos, Alison dos Santos, faz sua estreia em olimpíadas em grande estilo e volta para casa trazendo a medalha de bronze no peito.
Também conhecido como Piu, o paulista de São Joaquim da Barra (SP) e atleta do Esporte Clube Pinheiros, teve seu primeiro contato com o esporte no projeto social do judoca Branco Zanol em sua cidade natal. Após conhecer as instalações do Atletismo, o menino tímido pediu para treinar e não parou mais.
Mas sua primeira vitória foi mesmo pela vida, quando aos 10 meses de idade, uma panela de óleo quente caiu sobre ele, provocando queimaduras de terceiro grau. Foram 2 meses na UTI e hoje, as cicatrizes servem para lembrar o quão forte e guerreiro, ele pode ser.
Boxe
Dentre os nossos heróis brasileiros, está o ganhador da medalha de bronze, Abner Teixeira. Nascido em Osasco e morador da cidade de Sorocaba (SP), descobriu a luta aos 15 anos de idade, através do projeto social “Boxe – uma luz para o futuro”.
Hebert Conceição, 23 anos, o baiano de alma leve e punho pesado, responsável por trazer outro ouro para casa, começou no boxe aos 15 no projeto social Caminhos da Vida, da academia Champion, comandada por seu treinador Luiz Dórea.
Beatriz Iasmin Soares Ferreira, 29 anos, a nossa Bia Ferreira, volta para o Brasil com a medalha de prata. A baiana, que só estreou no esporte há 8 anos, foi do céu ao inferno, já que após vencer sua primeira luta, foi suspensa por 2 anos, devido a uma penalidade sofrida pela Associação Internacional do Boxe Amador. O fato, no entanto, a levou a competir os Jogos Abertos do Interior, quando foi convidada a participar da seleção.
Canoagem
Isaquias Queiroz, baiano de 27 anos, se consagra como o maior canoísta brasileiro de todos os tempos, completando com esta Olimpíada, 6 medalhas de ouro. O baiano da pequena cidade de Ubaitaba, que começou no esporte através do projeto Segundo Tempo, precisou superar várias dores para chegar até aqui e se tornar exemplo para vários outros brasileiros.
Maratona aquática
Ana Marcela Cunha, 29 anos, é outra baiana que foi a Tóquio para brilhar. Considerada como a maior nadadora de águas abertas e a mais premiada da história, Ana, que treina em média 300 km por mês, sonhava com o ouro desde os 13 anos de idade.
Foco em projetos sociais – saída para melhorar o mundo
É lindo ver como estes atletas conseguiram se superar e são hoje reconhecidos como heróis brasileiros, verdadeiros exemplos para milhares de outras pessoas. Mas eles também precisaram de apoio para chegar lá.
Muitos só puderam encontrar o esporte e a oportunidade de se tornar atletas profissionais, graças ao apoio de projetos e ações sociais.
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